Extraído de M. J. Ducos (de Gondrin): Comment on se Ruine à la Bourse [Como se arruinar na Bolsa], Paris, 1858: “Não querendo de forma alguma atacar direitos legítimos, não tenho nada a dizer contra as operações sérias da Bolsa, para as quais os agentes de câmbio foram exclusivamente criados. Minha crítica visa particularmente as corretagens de mercados fictícios … e os reportes usurários.” (p. 7) “Não há sorte no jogo da Bolsa, por mais feliz que seja, que possa resistir às comissões exorbitantes dos agentes de câmbio… Às margens do Reno, há dois estabelecimentos de jogo (Homburg e Wiesbaden) onde se joga o trinta e quarenta, adiantando uma pequena … comissão de 62 1/2 cêntimos por 100 francos. É … a trigésima segunda parte da comissão dos agentes de câmbio e da taxa dos reportes reunidas. No trinta e quarenta aposta-se no vermelho ou no negro, como na Bolsa se aposta na alta ou na baixa, com a diferença de que, no jogo, as duas opções são sempre perfeitamente iguais e que não é possível qualquer espécie de fraude, os fracos não ficando de maneira alguma à mercê dos poderosos.” (p. 16).