Les filles de marbre [As jovens de mármore], drama em cinco atos com canto, de Théodore Barrière e Lambert Thiboust; apresentado pela primeira vez em Paris no Théâtre du Vaudeville, em 17 de maio de 1853. O primeiro ato deste drama apresenta os protagonistas como antigos gregos, e o herói, Rafael, que mais tarde perde a vida por amor a uma jovem de mármore (Marco), representa aqui o papel de Fídias, que cria as estátuas de mármore. O efeito final deste ato é o sorriso que as estátuas dirigem a Górgias, que lhes promete dinheiro, depois de terem ficado imóveis diante de Fídias, que lhes prometera glória.
[O 7, –]
arquivo temático O, folio 7, pg 1
[O 7, 2]
“Veja, … há em Paris dois tipos de mulheres, como há dois tipos de casas … a casa burguesa, onde só se entra com um contrato de aluguel, e o hotel mobiliado, onde se mora por mês… O que os distingue? A tabuleta comercial… Ora, a toalete é a tabuleta da mulher … e há toaletes tão eloqüentes, que é absolutamente como se você lesse no primeiro nível dos babados do vestido: ‘apartamento mobiliado para alugar!” Dumanoir e Th. Barrière, Les Toilettes Tapageuses: Comédie en un Acte, Paris, 1856, p. 28.
[O 7, 3]
Apelidos dos conjuntos de tambores da École Polytechnique, por volta de 1830: Gavotte, Vaudeville, Mélodrame, Zéphir; por volta de 1860: Brin d’Amour [Um nada de amor], Cuisse de Nymphe [Coxa de ninfa]. Pinet, Histoire de l’École Polytechnique, Paris, 1887, p. 212.
[O 7, 4]
Segundo uma proposta de Bourlier, os jogos deveriam ser novamente permitidos sob concessão, e a receita deveria ser utilizada para a construção de uma ópera — “tão magnífica quanto a Bolsa” — e de um hospital. Louis Bourlier, Épître aux Détracteurs du Jeu, Paris, 1831, p. VII.
[O 7, 5]
Contra o fermier des jeux [chefe da concessão de jogos] Benazet — que, entre outras coisas, se envolvera em negócios ilegais, aproveitando para suas transações particulares a cotação mais alta do ouro nas casas de jogo — foi publicado o seguinte libelo: Louis Bourlier, Pétition à M.M. les Députés, Paris, Galeries d’Orléans, 30 de junho de 1839. Bourlier fora um antigo funcionário da ferme des jeux [concessão de jogos].
[O 7, 6]
No átrio da Bolsa, como no de nossa casa,
Joga-se, e afronta-se os golpes da sorte:
Vermelho e negro no Trinta e um, alta e baixa na Bolsa,
São de perda e de ganho igualmente a fonte.
…
Ora, se o jogo da Bolsa é tão semelhante ao nosso,
Por que permitir um? Por que proibir o outro?
Louis Bourlier, Stances à l’Occasion de la Loi qui Supprime la Ferme des Jeux: Adressées à la Chambre [Estanças por ocasião da lei que suprime a concessão de jogos: endereçadas Câmara], Paris, 1837, p. 5.