Cena no dormitório de uma prisão, no início dos anos trinta. Benoist cita a passagem, sem revelar o autor: “À noite, no dormitório barulhento, ‘os operários republicanos, antes de se deitarem, apresentavam A Revolução de 1830, espécie de charada teatral composta por eles. Ela reproduzia todas as cenas da gloriosa semana, desde a deliberação de Charles X e dos ministros para a assinatura das Ordenanças até o triunfo do povo; representava-se o combate de barricadas com uma guerra de travesseiros por trás das camas e dos colchões empilhados, e, no fim, os vencedores e os vencidos se reconciliavam para cantar a Marselhesa.” Charles Benoist, “L’homme de 1848”, parte I, Revue de Deux Mondes, 1 jul. 1913, p. 147. O texto citado encontra-se provavelmente em Chateaubriand.