Charles Louandre sobre as fisiologias que ele acusa de corromper os costumes: “Esse triste gênero … logo cumpriu seu destino. A fisiologia, que se publica no formato in-32 para ser comprada … pelas pessoas que passeiam, figurava, em 1836, na Bibliographie de la France, com 2 volumes. Ela apresenta 8 volumes em 1838, 76 em 1841, 44 em 1842, 15 no ano seguinte, e, na melhor das hipóteses, 3 ou 4 nos últimos dois anos. Da fisiologia dos indivíduos passou-se à fisiologia das cidades. Havia Paris la nuit, Paris à table, Paris dans l’eau, Paris à cheval, Paris pittoresque, Paris bohémien, Paris littéraire, Paris marié. Em seguida, veio a fisiologia dos povos: Les français, les anglais peints par eux-mêmes; depois a fisiologia dos animais: Les animaux peints par eux-mêmes et dessinés par d’autres. Enfim … os autores … já sem assunto, acabaram pintando a si mesmos e nos deram La physiologie des physiologistes.”‘ Charles Louandre, “Statistique littéraire de la production intellectuelle en France depuis quinze ans”, Revue de Deux Mondes, 15 nov. 1847, pp. 686-687.
[p 1a, –]
arquivo temático p, folio 1, pg 3
[p 1a, 2]
Teses de Toussenel: “Que a felicidade dos indivíduos está em proporção direta com a autoridade feminina”; “que o nível das espécies está em proporção direta com a autoridade feminina.” A. Toussenel, Le Monde des Oiseaux [O Mundo dos Pássaros], vol. I, Paris, 1853, P. 485. A primeira é a “fórmula do Gavião” (p. 39).
[p 1a, 3]
Toussenel sobre seu Le Monde des Oiseaux: “O mundo dos pássaros é apenas o tema secundário deste livro, enquanto o mundo dos homens é o tema principal.” Op. cit., vol. I, p. 2 (Prefácio do autor).
[p 1a, 4]
Toussenel no Prefácio de seu Le Monde des Oiseaux: “Ele [o autor] procurou ressaltar a importância do aspecto culinário de seu assunto, conferindo ao artigo ‘Rôti’ [Assado] mais espaço do que normalmente ele ocupa nas obras científicas.” Op. cit., vol. I, p. 2.
[p 1a, 5]
“Admiramos os pássaros … porque entre os pássaros, como em toda política bem organizada, … é a galanteria que determina a posição… Sentimos de imediato que a mulher, que saiu das mãos do Criador depois do homem, foi feita para comandar este, como este nasceu para comandar os animais que vieram antes dele.” Op. cit., p. 38.
[p 1a, 6]
Segundo Toussenel, as raças que colocam a mulher numa posição elevada são superiores; ocasionalmente, os germanos, mas sobretudo os franceses e gregos: “Assim como o ateniense e o francês têm a marca do falcão, o romano e o inglês têm a da águia.” (A águia, porém, “não se reúne a serviço da humanidade”.) A. Toussenel, Le Monde des Oiseaux, vol. I, Paris, 1853, p. 125.