[D 9a, 2]

Extraído de “L’infini dans les cieux” (O infinito nos céus), de Lamartine:

E o homem, entretanto, este inseto invisível,
Rastejando nos sulcos de um globo imperceptível,
Mede desses fogos as grandezas e os pesos,
Designa-lhes seu lugar, e sua estrada, e suas leis,
Como se, em suas mãos que o compasso fere,
Ele rolasse esses sóis como grãos de areia!
“E Saturno obscurecido por seu anel longínquo!”

Lamartine, Œvres Complètes, Paris, 1850, pp. 81-82 e 82 (Harmonies Poétiques et Religieuses).