[p 4, 5]

“O interesse de Balzac pela longevidade faz parte daquilo que ele tem em comum com o século XVIII. Os naturalistas, os filósofos, os charlatões daquela época dão-se as mãos… Condorcet esperava da era futura, que ele pintava em cores brilhantes, um prolongamento infinito da vida. O conde de Saint-Germain receitava um ‘chá da vida’; Cagliostro, um ‘elixir da vida’; outros recomendavam ‘sais siderais’, ‘tintura de ouro’, ‘camas magnéticas’.” Ernst Robert Curtius, Balzac, Bonn, 1923, p. 101.